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sábado, 28 de maio de 2011

SOMBRAS COMPANHEIRAS

A “obra” de cada um pede um espaço próprio, interior e exterior e, não
raras vezes, ela é afectada, quando não mesmo obstaculizada, pela ruidosa turbulência das ligações amorosas. Estas são, mais vulgarmente do que se possa pensar, danças de egos, jogos de interesses, padrões kármicos incompreendidos e que se repetem por consequência ad nauseam. Representam em suma a indesejável distracção do trabalho interior a que nenhum ser se pode evadir se quiser avançar.

Parece-me que, antes de haver uma real disponibilidade para um relacionamento íntimo do tipo amoroso, os seres precisam de se encontrar a si mesmos, curar feridas encarnacionais e perceber que é dentro deles que se encontram todos os recursos necessários ao cumprimento pessoal.

O outro, se encontrado e vivido em circunstâncias saudáveis do ponto de vista emocional, espiritual e físico, o outro é a doce luz acompanhante da nossa rota, é do nosso jardim interior o manifestado perfume.

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